Em 2024, o cenário de acessos à internet banda larga no Brasil mostra uma clara predominância das tecnologias de fibra óptica (FTTH), impulsionada pela expansão contínua das redes de fibra e pelo declínio das redes metálicas, como o VDSL, que utiliza cabos de cobre.
Atualmente, o Brasil possui aproximadamente 47,2 milhões de acessos de banda larga fixa, com um crescimento de 4,1% em relação ao ano anterior, o que representa um aumento de 1,8 milhão de acessos conforme Data Center Dynamics.
Distribuição Regional:
- Norte: Registrou o maior crescimento proporcional, com um aumento de 12,3% nos acessos, impulsionado pela expansão da fibra óptica em áreas anteriormente desatendidas.
- Nordeste: A região apresentou um crescimento moderado, com aumento significativo na substituição de conexões baseadas em cobre por fibra óptica, apesar de alguns estados, como Bahia e Ceará, terem mostrado uma leve queda nos acessos totais.
- Sudeste: Esta é a região com o maior número absoluto de novos acessos, com um aumento de 931 mil novas conexões em 2023. A penetração da fibra óptica é particularmente alta, substituindo rapidamente tecnologias mais antigas como o VDSL.
- Sul: Continuou a expandir sua base de acessos de fibra óptica, embora em um ritmo mais lento comparado às outras regiões, mantendo-se estável na transição do cobre para a fibra.
- Centro-Oeste: A região apresentou crescimento consistente, com expansão das redes de fibra especialmente em áreas urbanas e periurbanas.
A tecnologia FTTH está se consolidando como a principal forma de conexão banda larga, à medida que os grandes provedores investem na expansão dessas redes.
Já as tecnologias baseadas em cobre, como o VDSL, continuam a declinar devido à menor capacidade de oferecer altas velocidades e maior confiabilidade segundo levantamento da Agência Nacional de Telecomunicações e Data Center Dynamics.
Esses dados refletem a tendência nacional de substituição das infraestruturas antigas por tecnologias mais avançadas, impulsionadas por investimentos tanto de grandes operadoras quanto de provedores regionais que têm desempenhado um papel crucial na expansão da conectividade em áreas menos atendidas.
Conclusão
A tecnologia VDSL, que já foi um importante passo evolutivo nas conexões de internet, está perdendo espaço no cenário atual, dominado pela rápida expansão das redes de fibra óptica (FTTH).
Em 2024, o panorama da banda larga no Brasil mostra uma clara predominância das conexões de fibra, que oferecem maior velocidade, estabilidade e capacidade de transmissão em comparação com as antigas redes metálicas.
Esse movimento é impulsionado pelo investimento contínuo em infraestrutura por parte das grandes operadoras e provedores regionais, que têm substituído o VDSL e outras tecnologias baseadas em cobre por soluções mais avançadas.
Os dados mostram que, apesar do crescimento geral dos acessos de banda larga, as tecnologias como o VDSL enfrentam um declínio contínuo devido à menor capacidade de atender às demandas por altas velocidades e serviços modernos.
Regiões como o Sudeste e o Nordeste têm visto uma substituição acelerada das conexões de cobre por fibra, enquanto o Norte destaca-se pelo crescimento proporcional mais significativo, refletindo a expansão da fibra óptica em áreas que antes não eram atendidas.
Em resumo, o VDSL foi crucial para otimizar as redes existentes e ampliar o acesso à internet de alta velocidade no passado, mas enfrenta uma inevitável obsolescência diante da superioridade técnica da fibra óptica.
A transição para a FTTH está redefinindo o mercado de banda larga no Brasil, oferecendo aos usuários uma experiência de conexão mais rápida, estável e preparada para o futuro digital.
Este cenário evidencia o avanço das telecomunicações no país, com uma infraestrutura cada vez mais robusta e capaz de suportar as crescentes demandas de conectividade da sociedade moderna.