Protocolo de Roteamento RIP

O protocolo de roteamento RIP (Routing Information Protocol) é um padrão para troca de informações de roteamento de dados entre os gateways e hosts.

É um protocolo de roteamento intradomínio usado em um sistema autônomo.

Intradomínio refere-se a rotear os pacotes em um domínio definido, por exemplo, navegação na web dentro de uma área institucional.

Esse protocolo é baseado no vetor de distância, então consideramos toda a estrutura como um gráfico onde os nós são os roteadores e os links são as redes.

Em uma tabela de roteamento, a primeira coluna é o destino, ou podemos dizer que é um endereço de rede.

Exemplo de tabela de roteamento

A métrica de custo é o número de saltos para chegar ao destino.

O número de saltos disponíveis em uma rede seria o custo.

A contagem de saltos é o número de redes necessárias para alcançar o destino.

O número máximo de saltos que o RIP pode conter é 15 saltos, ou seja, ele não deve ter mais de 15 saltos, pois 16 é infinito.

A coluna “From” contém o endereço do roteador para o qual o pacote deve ser enviado para alcançar o destino.

O RIP é projetado para em redes com tamanho pequeno à moderado, que utilizam uma tecnologia razoavelmente homogênea.

Não é destinado a uso em ambientes mais complexos, devido à suscetibilidade de ocorrem falhas.

 

RIP Version 2 ou simplesmente RIP2

O RIP2, é uma evolução do RIP, e destina-se à expandir a quantidade de útil informação carregada nos pacotes e também adicionar uma medida de segurança.

RIP2 é um protocolo que utiliza UDP para transporte.

Cada host que usa RIP2 tem um processo de roteamento que envia e recebe datagramas em UDP, na porta 520.

RIP e RIP2 são para redes IPv4, enquanto o RIPng é projetado para a redes IPv6.       

Topologia RIP

Exemplo de configuração básica do protocolo RIP V2:

 

Roteador Cisco:
# com rip#
interface FastEthernet0/0
ip address 10.1.0.1 255.255.255.0
duplex auto
speed auto
!

router rip
version 2
network 10.0.0.0
no auto-summary

 

Roteador HP:
interface Ethernet0/0
port link-mode route
ip address 10.1.0.2 255.255.255.0
#
rip 1
undo summary
version 2
network 10.1.0.0

 

Desvantagens do RIP

No protocolo RIP, a rota é escolhida com base na métrica de contagem de saltos.

Se outra rota com mais saltos, porém mais rápida estiver disponível, com base nessa métrica nunca não será escolhida.

O RIP é um protocolo de roteamento “classful”, portanto, não oferece suporte ao VLSM – Variable Length Subnet Mask, (máscara de sub-rede de comprimento variável).

No RIP, a tabela de roteamento é atualizada a cada 30 segundos e sempre que as atualizações ocorrem, ele envia a cópia da atualização para todos os vizinhos, exceto aquele que causou a atualização.

O envio de atualizações para todos os vizinhos cria muito tráfego.

Ele enfrenta um problema de convergência lenta. Sempre que o roteador ou link falha, geralmente leva minutos para se estabilizar ou seguir uma rota alternativa.

O RIP foi projetado para redes com tamanho pequeno à moderado, que utilizam uma tecnologia razoavelmente homogênea.

Não é destinado a uso em ambientes mais complexos, devido à suscetibilidade em ocorrem falhas.

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